Uma jornada que se inicia na concepção do negócio e termina no momento em que ele deixa a “infância” para entrar na “adolescência” — é assim que pode ser descrito o ciclo de vida de uma startup. Pense nele como uma reta no tempo, ou melhor, uma escala que vai de 0 a 100.
Quanto mais próximo do 100, maiores são as chances do projeto decolar. Ao atingir a marca, ele abandona o modelo de startup para se tornar uma organização consolidada. O problema, no entanto, é que apenas uma pequena parte dos empreendedores são capazes de visualizar as complexidades envolvidas.
A questão não tem nada a ver com a incapacidade, mas com a falta de conhecimento em relação ao que compreende o ciclo de vida de uma startup.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para apresentar as principais informações sobre o assunto. Portanto, se deseja empreender e fazer parte desse mundo, confira o texto a seguir!
Quais são as etapas do ciclo de vida de uma startup?
Muitos serão os desafios que uma startup encontrará pelo caminho. E, para que tenham ampliadas as suas chances de sucesso, conhecer as etapas do seu ciclo de vida é essencial. No total, são quatro: concepção, gestação, nascimento e validação, e crescimento ou morte.
Concepção
A concepção é a fase da identificação de oportunidades. Pode ser, por exemplo, uma necessidade mal atendida pelo mercado, idealizando uma solução específica para resolver o “problema” de modo diferenciado. O fator, inovação começa por aqui.
Gestação
A gestação se refere à elaboração da prova de conceito (protótipo ou versão demo), que servirá como teste para a sua viabilidade técnica e econômica. É nessa etapa que os passos do negócio devem ser planejados, envolvendo os recursos (humanos e financeiros) que serão necessários, o modelo de atuação, o local onde encontrar investimentos, as ferramentas a utilizar, etc.
Nascimento e validação
O estágio mais importante do ciclo de vida de uma startup é a do nascimento e da validação, isto é, a evidência de uma real demanda para o seu produto ou serviço. Isso ocorre por meio do lançamento ao mercado, mais especificamente pelas compras ou contratações do “objeto” oferecido.
Crescimento ou morte
Os resultados da etapa anterior é que dirão se a startup tem o potencial de crescimento ou não — culminando em sua “morte”. Em outras palavras, é aqui que será decretada a continuidade ou o encerramento das atividades.
Como se diz no Vale do Silício, se for falhar, falhe rápido, desde que você aprenda com os erros para não cometê-los novamente.
Por que conhecer o ciclo de vida de uma startup é importante?
Para que você se estabeleça como um verdadeiro empreendedor (e não um aspirante), conhecer o ciclo de vida de uma startup é mais que importante. Considerando que esse conhecimento se resume ao entendimento de cada uma de suas etapas, incluindo as atitudes e os cuidados que a elas estão associados, o planejamento do seu projeto tende a ser bem mais consistente.
Do contrário, fará das mãos os pés, atropelando as coisas e transformando a sua ideia em um provável castelo de areia. Mesmo que não concorde, é isso que os dados mostram: uma em cada quatro startups morre no primeiro ano, e pelos menos a metade delas em 4.
Para concluir, daremos algumas dicas que certamente o ajudarão a construir um ciclo de vida saudável para a sua startup. São elas:
- pesquise bastante acerca do seu mercado de atuação;
- converse com as pessoas cujo perfil se encaixe no seu público-alvo;
- desenvolva um plano de trabalho detalhado;
- aprofunde seus conhecimentos em gestão de projetos e processos;
- adentre-se no ecossistema das startups, estabelecendo um bom networking (procure relações com incubadoras, investidores e outros empreendedores)
Esperamos que você tenha entendido o que é o ciclo de vida de uma startup. Se quiser saber mais, assine a nossa newsletter agora mesmo!