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Gestão de dados sensíveis no e-commerce: entenda a importância

Em 2020, começa a vigorar a LGPD. A gestão de dados sensíveis se tornará um assunto ainda mais importante, sendo necessário tomar providências desde já.

Gestão de dados sensíveis no e-commerce: entenda a importância

Quem está atento às notícias sobre fraudes, nos últimos tempos, sabe que a falta de segurança na internet é um dos principais motivos que fazem com que consumidores deixem de fazer suas aquisições. O roubo de dados sensíveis é um receio que atinge a maioria que precisa fornecer informações sobre si mesmo, no momento do checkout.

Um e-commerce entra nessa relação, a partir do momento em que se torna responsável por armazenar e proteger os dados de seus clientes. É preciso ter e manter a credibilidade da marca, para fazer com que as vendas continuem crescendo e, ainda, evitar desgastes da imagem da empresa.

Além disso, a partir do momento em que a LGPD começar a vigorar, todos, sem exceção, deverão tomar providências para garantir uma manipulação mais clara sobre as informações dos usuários.

Percebeu como esse assunto é importante? Então, continue conosco até o final!

O que é gestão de dados sensíveis e qual sua importância para o e-commerce?

Dados sensíveis são todos aqueles passíveis de identificar seu dono. Determinadas informações, como nome, CPF, RG, dados bancários, número do telefone, modelo do smartphone e preferências nas compras e em redes sociais, entram na definição. A gestão, então, é o ato de saber administrá-los, a fim de que pessoas mal intencionadas não tenham acesso a eles.

A importância dessa ação é oferecer segurança ao consumidor, evitando que sua privacidade seja invadida e que ele se torne refém de falcatruas, como clonagem ou uso inadequado do seu cartão de crédito.

Também podemos dizer que o e-commerce sai ganhando, visto que passa uma sensação de empresa séria, fazendo a reputação da marca crescer. Uma loja segura tem mais capacidade de manter suas operações, mesmo em um mercado competitivo.

É fundamental começar a agir em prol dessa proteção, já que a LGPD, norma que trata do uso de dados por empresas e plataformas digitais, entrará em vigor em 2020 e penalizará aqueles que não cumprirem os requisitos de armazenamento de manejo dessas informações.

Quais os erros mais comuns cometidos pelas empresas na hora dessa gestão?

Muitos comerciantes se esquecem de incluir a segurança no planejamento da loja virtual, o que acaba afetando negativamente seus resultados em vendas. Conheça os erros mais comuns a seguir.

Não se preocupar com a plataforma

A plataforma do e-commerce pode ser uma via de acesso aos invasores, que se aproveitam de falhas e brechas. Na hora de contratar esse sistema, avalie o quanto ele investe em proteção. Quem opta por softwares de código aberto deve tomar ainda mais cuidado e contar com tecnologias que impossibilitem a intrusão de pessoas mal intencionadas.

Atualizar a plataforma, constantemente, também é importante, já que, de tempos em tempos, os desenvolvedores costumam aperfeiçoá-la, corrigindo bugs e vulnerabilidades.

Não contar com o certificado SSL

Esse sistema age a partir de uma chave pública que criptografa todas as informações, que só podem ser decifradas com uma chave privada. É como se os dados inseridos fossem uma fechadura, que só pudesse ser aberta com um código específico.

A criptografia de dados, então, tem a função de dificultar o acesso a eles por terceiros. No site, ele é identificado pelo HTTPS, com um cadeado verde na barra de navegação.

Não ter selos de segurança

Os selos, além de verificarem as vulnerabilidades do site, a fim de protegê-lo, mostram ao consumidor que tal e-commerce investe em proteções. Assim, diminuem as chances de invasão e evitam consequências negativas, como fraudes e o roubo de dados sensíveis dos usuários.

Gestão de Dados Bancarios

Como fazer uma gestão de dados sensíveis eficiente?

Assim como qualquer empreendimento físico precisa se preocupar com questões de segurança, a fim de oferecer proteção aos clientes, um e-commerce também deve ter atenção a isso. Investir em ações para preservar as informações referentes aos usuários é essencial, inclusive para seguir as novas regras da LGPD.

Algumas formas de atingir esse objetivo são as dispostas a seguir.

Informe ao usuário sobre a autorização do uso de dados

Agora, todos os empreendimentos online, que precisam de algum tipo de dado do consumidor, precisam informá-lo quanto à finalidade do uso e pedir autorização para tal. É preciso ter uma postura mais clara, em relação às intenções com essas informações.

Os dados só poderão ser utilizados para os fins comunicados. Além disso, deverá ser dada, ao usuário, a possibilidade de ele retirar essas informações a qualquer tempo. Ele deverá saber exatamente o que a empresa guarda a respeito dele. Para isso, defina, de forma clara, como ele pode realizar tal ação.

Tenha recursos inteligentes

Algumas ferramentas, como Big Data e Machine Learning, ajudam a colher, a interpretar, a armazenar e a centralizar as informações referentes aos clientes. Isso é útil, pois, ao isolar os dados em um único lugar, a manipulação e a exclusão de todos eles são mais facilitadas.

Além disso, essas soluções permitem automatização em todo o processo da coleta e do processamento, o que ajuda a garantir segurança nas informações retidas sobre os usuários.

Invista em boas ferramentas de pagamento

Ferramentas de pagamento também dão um grande apoio no quesito segurança. Quando eficientes, contam com sistemas antifraudes e barreiras contra possíveis invasões — assim, as informações ficam resguardadas.

Esse é um dos investimentos mais importantes para quem lida com vendas, já que, no checkout, o usuário precisa informar dados pessoais, como CPF, número de cartão de crédito e endereço.

Gateways e intermediadores de pagamento interligam as operadoras de cartão, banco, lojista e consumidor. Eles têm a vantagem de oferecer uma variedade de formas de pagamentos — o que é excelente para a conversão e a diminuição de carrinhos abandonados.

Além disso, esses sistemas ficam encarregados de cuidar da segurança dos dados ao seguirem boas práticas de gestão e ao se responsabilizarem por fornecer tecnologia antifraude, como no caso dos gateways.

Também podemos citar como vantajoso o fato de esses softwares viabilizarem relatórios sobre compras e pagamentos, sendo possível tomar decisões mais acertadas para a proteção do e-commerce.

A gestão de dados sensíveis se tornará um tema ainda mais valioso, a partir da entrada da LGPD. Preparar-se, com antecedência, fará com que você saia na frente de vários concorrentes, que ainda não entendem a importância disso.

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