Entre as diversas opções disponíveis no mercado as três principais e mais utilizadas são as Adquirentes, as Subadquirentes e os Gateways. Mas qual é a diferença entre elas? Como saber qual a melhor opção para seu projeto?
Ao criar uma loja virtual os lojistas deparam-se com diversas escolhas que podem determinar o sucesso do projeto e das vendas que ele terá futuramente. Essas escolhas compreendem desde a plataforma que hospedará a loja, assim como o domínio, hospedagem e o claro, como e onde será feito o gerenciamento dos pagamentos recebidos.
Adquirentes, Subadquirentes e Gateways!
Adquirentes
As adquirentes são também conhecidas como as operadoras de cartões de crédito. Você já deve ter ouvido falar da Cielo, Rede, Getnet, Elavon, entre outras. Pois bem, todas elas são adquirentes.
A principal função deste tipo de organização é fazer a liquidação financeira das transações feitas por meio de cartões de crédito ou de débito. Em outras palavras são responsáveis por realizar a comunicação com as Bandeiras de Cartão de Crédito com os bancos que emitem o cartão.
Após prazo médio de 31 dias eles repassam o valor cobrado do cliente para a conta corrente do lojista. Porém para que essa ligação direta entre lojista e adquirente seja feita, é preciso realizar um cadastro nestas empresas e seguir as normas e condições impostas.
A vantagem da ligação direta entre loja virtual e adquirente é que as taxas cobradas do lojistas tendem a ser menor, em relação aos que utilizam uma intermediadora, como você verá mais adiante. Além disso na maioria dos casos a própria Adquirente oferece o gateways, ferramenta que realiza esta integração.
Além disso a Adquirente deve possuir obrigatoriamente o certificado de PCI Compliant, que garante a segurança das transações, e por fim a agilidade da aprovação das transações é mais simples.
Como ponto negativo, o lojista está sujeito a uma maior quantidade de fraudes (chageback), pois ele não possui um intermediador que avalia o risco das transações. E caso queira este serviço deve contratar uma terceira empresa para auxiliá-lo.
Então, para utilizar uma adquirentes você deve contratar um gateway de pagamento. E o que seria essa ferramenta?
Gateway de Pagamento
Como dito anteriormente, os Gateways de pagamento são as plataformas que realizam a ligação direta entre a adquirente, com a conta do lojista.
Quando as informações transacionadas o gateway comunica-se com a adquirente, que contata o banco emissor. Então é realizada uma verificação de dados do comprador, saldo, para que seja aprovada a transação. E sim, em questões de segundos.
Claro que um Gateway não funciona sem a ligação com uma adquirente, e entre suas vantagens estão a transparência na integração com as lojas virtuais, o que garante maior conversão na hora do cliente realizar o pagamento, pois evita o redirecionamento para outras páginas de pagamento.
Outra diferença importante deste tipo de serviço está na forma de cobrança, diferente das subadquirentes e adquirentes, que cobrar do lojista por volume de vendas, eles cobram pela quantidade de transações realizadas.
É válido ressaltar que as integrações geralmente são mais complexas se comparado às subadquirentes e muitos gateways estão limitados as formas de pagamento aceitas. Por isso se você sabe da importância de diversificar as formas de pagamento, deve prestar muita atenção. Afinal, muitos gateways disponíveis no mercado operam exclusivamente com sua adquirente, limitando as vendas dos lojistas. Mas não se preocupe, existem diversas opções que trabalham com a multi adquirência.
Hoje no mercado são comercializados diversos gateways, como SuperPay, BrasPag, MundiPagg, Stelo, entre outros.
Subadquirentes/Intermediadores de Pagamento
Com certeza você já ouviu falar nos Intermediadores de Pagamentos, pois eles são as chamadas subadquirentes.
E por falarmos em Intermediação, aí está a principal característica e diferença das demais ferramentas citadas anteriormente.
Os Intermediadores estão entre as Adquirentes e os lojistas, e diferente do gateway não trocam informações diretas, possuem uma retaguarda que realizam o intermédio das informações e do dinheiro utilizado na transação. Hoje no mercado existem diversas empresas que oferecem este tipo de serviço, como PayPal, MercadoPago, Pagseguro, Traycheckout, entre outras.
Neste caso, o Intermediador é o responsável pelo pagamento ao lojista, assim como assumem o risco da transação. E por isso possuem um sistema de gerenciamento de risco, que garante que haja o menor número de fraudes e o temido chargeback. Ou seja, diferente do gateway, neste caso o risco não é do lojista, e sim do intermediador.
As vantagens são grandes comparadas as outras opções, entre elas estão a fácil integração, o sistema próprio antifraude, menor prazo para liberação do dinheiro ao lojista, a maior variedade das formas de pagamento aceitas.
É importante que o lojista tenha ciência que este serviço na maioria das vezes possuem taxas mais elevadas e podem demorar um pouco mais no processo de aprovação das transações.
Bom, depois de obter todas essas informações você já é capaz de decidir a melhor opção para o seu projeto. Mas se ficou alguma dúvida recomenda-se que você faça uma análise minuciosa das seguintes informações como tempo de recebimento do valor, taxas cobradas dos lojistas, usabilidade, segurança, necessidades de outras ferramentas para compor um ecossistema de pagamentos completos.
Aí sim você escolherá a opção correta entre Adquirentes, Subadquirentes e Gateways!
E aí gostou desse post? Ficou alguma dúvida? Aqui no Formas de Pagamento você encontra diversas informações sobre os mundo dos meios de pagamento, além disso você pode comentar que em breve respondo para você!