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O que é uma Fintech? Saiba tudo sobre esse modelo de startup quem vem revolucionando

O que é uma Fintech? Saiba tudo sobre esse modelo de startup quem vem revolucionando

Com o crescimento do número de startups e a popularização do termo, nasceram as categorias de startups. Uma dessas categorias criadas foi a fintech, e podemos definir como:

“Uma fintech é uma startup que fornece serviços com foco em finanças”.

Assim, qualquer startup que possua sua atividade relacionada a finanças, ou ao mercado financeiro, se encaixa dentro dessa categoria.

No Brasil, atuam mais de 450 fintechs, número que cresceu cerca de 30% em relação ao ano de 2017. É um mercado que possui bastante interesse de aceleradoras e investidores, o que auxilia no crescimento do número de fintechs.

O que é uma fintech: O que você vai aprender

As fintechs possuem diversas áreas de atuação, veja os detalhes de cada uma dessas áreas abaixo:

Intermediação de Pagamentos

São as startups que processam pagamentos. Esses pagamentos são feitos via cartão de crédito, onde também disponibilizam a opção de parcelamento, ou até mesmo as formas de pagamento como boleto e transferência.

Na maioria das vezes, cobram taxas percentuais sobre a intermediação dos pagamentos ou um valor fixo, como nos casos de pagamento por boleto.

Algumas empresas fazem o gerenciamento de risco, pois, quem recebe os pagamentos, pode sofrer fraudes ou chargebacks(nos pagamentos com cartão de crédito).

Nesta categoria temos os intermediadores de pagamentos, sistemas de cobrança e gerenciamento de cobrança recorrente. Essa categoria possui mais de 25% do número de startups no Brasil.

Gestão financeira

Nesta categoria temos os softwares e plataformas que ajudam na gestão financeira de outras pessoas e empresas. Normalmente nas atividades das fintechs de gerenciamento financeiro, não existe nenhum tipo de operação financeira.

Podemos incluir nesta categorias os apps de gestão financeira pessoal, ERPs, gestão de pagamento e controle financeiro para empresas.

Empréstimos

Assim com um banco tradicional, essas startups fazem empréstimos a outras pessoas e empresas. Cobram taxas baseadas no risco do empréstimo, tempo e valor.

Possuem alto risco na sua operação, por isso, normalmente recusam fazer empréstimos a clientes que possuam um histórico ruim, onde essas informações são obtidas através de ferramentas específicas, como, por exemplo Serasa Experian e Boa Vista.

Se diferenciam dos bancos tradicionais, em oferecer uma forma diferenciada e prática nas solicitações de empréstimo. Podendo oferecer isso via internet ou até mesmo por app, sem solicitar uma grande quantidade de documentação.

Seguros

As fintechs de seguros são bem parecidas com as empresas de seguro tradicionais, se diferenciando apenas pela praticidade na contratação das apólices, que podem ser feitas pela internet ou por apps.

Também costumam focar em áreas específicas, como seguro de carros, pessoal, residencial, etc.

Criptomoedas

Com o nascimento do Bitcoin em 2009, nos primeiros anos já começaram a nascer as primeiras empresas de compra e venda de criptomoedas. Funcionam praticamente como uma bolsa de valores, dando até painéis de trade aos seus clientes.

Além do serviço de compra e venda, ou trade, também oferecem a opção de troca entre diferentes criptomoedas, assim como uma casa de câmbio.

Também oferecem a opção de compra de criptomoedas com dinheiro, o que causa bastante problemas para esse tipo de fintech, pois, os bancos utilizados por elas, não aceitam o mercado de criptomoedas como algo legal.

As corretoras de criptomoeda costumam cobrar um valor sobre as transações e em alguns casos pelo saque do valor das criptomoedas para dinheiro.

Investimento

Essas fintechs possibilitam o investimento no mercado de ações de uma forma muito mais simples e prática.

A inovação, além da possibilidade de fazer os investimentos de forma simples por apps ou pela internet, também é destacada pelo uso de bots e inteligência artificial que automatizam as operações de compra e venda usam algoritmos avançados.

Funding

As startups que ajudam na captação de valores se encaixam nessa categoria. Essa captação pode ser tanto para ideias, iniciativas e causas, quanto para empresas que necessitam de investimentos, que podem ser obtidos de investidores anjo e Venture Capital.

Essas empresas costumam cobrar um valor na conclusão da captação dos valores.

Eficiência Financeira

As fintechs desta categoria, são uma das mais disruptivas do mercado. Elas vão de encontro aos grandes bancos tradicionais. São consideradas bancos digitais.

Trazem verdadeiras inovações, criando bancos totalmente online e sem agências, taxas mais baixas ou até inexistentes ao contrário dos grandes bancos que cobram altíssimas taxas até por serviços básicos como emissão de extrato bancário e ainda oferecem péssimos serviços e atendimento burocrático. O maior exemplo desta categoria é o Nubank.

Também entram nesta categoria as fintechs de cartão de crédito, por do mesmo jeito que os bancos digitais, irem contra aos padrões dos emissores de cartões de crédito que possuem os mesmos problemas dos bancos tradicionais.

Eficiência-Financeira

São as fintechs é ajudam outras fintechs em suas operações diárias. Trazem soluções e plataformas para ajudar na eficiência e velocidade dos processos.

São principalmente utilizadas por fintechs que possuem grande risco em suas atividades, como nos casos de intermediação de pagamento, empréstimos e cartões de crédito.

Algumas empresas ajudam no reconhecimento de clientes através de documentações, já outras analisam cenários de possíveis fraudes e maus pagadores. Também podem contribuir na segurança das informações e dos sistemas utilizados nas transações financeiras.
As fintechs, por terem(na maioria das vezes) contato com grande volume de transações financeiras, estão diretamente ligadas a pesadas e burocráticas regulações através de instituições como FEBRABAN e Banco Central do Brasil.

Além disso, na intermediação de pagamentos, algumas empresas solicitam para fintechs, que possuem grande volume de transações, certas certificações que autentiquem a segurança da infraestrutura dos sistemas a garantia do sigilo das informações dos clientes e das transações.

O processo de regulamentação costuma ser demorado, por causa da grande documentação necessária e critérios a serem seguidos. Contudo, atualmente as instituições, reconhecendo o grande crescimento do número de fintechs, vem otimizando e desburocratizando os processos de regulamentação e até criando regulamentações mais simples e específicas para cada área de atuação das fintechs.

Espero que tenha conseguido entender um pouco mais sobre essa grande quantidade de categorias de fintechs. Quer ficar por dentro das novidades do nosso blog? Assine nossa newsletter para receber semanalmente um boletim informativo por e-mail. Até a próxima.

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