Você já se deu conta dos gaps do Analytics? O Google Analytics é uma das melhores ferramentas existentes. Além de ser gratuita, é eficiente em coletar dados dos comportamentos dos usuários e transformá-los em relatórios. Dessa forma, ajuda-nos a entender melhor o público e a analisar os resultados de nossas práticas.
Contudo, ainda não é capaz de nos oferecer um olhar completo sobre todas as nossas condutas e a dos visitantes no site. Confira, abaixo, os principais gaps do Analytics e o que fazer para ultrapassá-los!
1. Mapas de calor
Apesar de tantos dados no relatório, o Google Analytics não mostra mapas de calor, que são aquelas regiões com as quais o usuário mais interage em uma página. Em um e-commerce, saber essas informações é essencial, já que o simples ato de deslocar um botão, ou de mudar um produto de lugar, é decisivo para a conversão.
Para superar isso, precisamos contar com outras plataformas, como o Hotjar.
2. Gravações de sessões do cliente
Outra falha do Google Analytics é o fato de não conseguir gravar todo o caminho percorrido pelo usuário ao entrar em uma página. Devido a isso, fica mais difícil identificar em qual ponto da jornada de compras ele abandonou o site, impossibilitando que nós, gestores, tomemos a atitude adequada.
Contudo, algumas plataformas, como MouseFlow e Hotjar, dão um apoio a isso, o que nos ajuda a melhorar a experiência do usuário na navegação.
3. Relatórios do painel
Apesar de existirem recursos de personalização de dados, existem limitações na forma como eles são apresentados. A maneira como são dispostos números, gráficos e dados pode assustar quem não tem tanta habilidade para decifrar a planilha.
Para vencer isso, existe o Google Data Studio, que, inclusive, pode ser integrado ao Analytics, e apresenta os resultados, em tempo real, de forma mais legível.
4. Dados ocultos de palavras-chave
Desde 2011, o Google Analytics alterou parte das suas políticas de privacidade e deixou de mostrar a palavra-chave de origem daqueles usuários conectados pelo Gmail ou pelo YouTube. Em seu lugar, o relatório exibe “not provided”, prejudicando nosso conhecimento do termo que levou o consumidor a uma página do e-commerce.
Porém, o Search Console, outra ferramenta do Google, é ótimo para quem tem loja virtual, por conter diversas funcionalidades, inclusive a de mostrar os termos exatos pesquisados, as impressões e os cliques.
5. Tráfego de Webmail
Newsletters são boas estratégias para conseguir mais tráfego para o site. Porém, ao colocarmos nelas os links das páginas, e o destinatário abrir, o Google Analytics contabiliza essa ação como um referral — tráfego de referência.
Isto é, abrange, no mesmo lugar, todos que chegaram a ele por meio de cliques em links, que podem vir de redes sociais, compartilhamentos, entre outros.
Dessa forma, prejudica a mensuração real das estratégias. A solução é utilizar um criador de URL, para adicionar um código de rastreamento.
Apesar de existirem pequenos gaps do Analytics, ele não deixa de ser uma plataforma incrível, quando desejamos fazer uma análise de dados. Basta utilizar, em conjunto, as ferramentas indicadas e ter um diagnóstico ainda mais preciso, para melhorar nossas intervenções nas estratégias.
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