Naming é o processo dado à escolha do nome de sua marca e é um dos mais importantes quando vamos criar nosso negócio.
É uma etapa que deve funcionar a longo prazo, pois não é viável ficar trocando o nome de sua marca continuamente.
É sobre esse assunto que vamos tratar neste post. Veja o que é naming, a relevância para a empresa e os principais tipos!
O que é naming?
Já explicamos o que é naming. Trata-se do processo de definir o nome de uma marca para sua empresa. O termo inglês “naming” pode ser traduzido como a criação de nomes para produtos e marcas, e sua finalidade é diferenciá-los no mercado, gerar empatia com o público e cativar o cliente com mais rapidez.
Como a legislação aceita que diferentes marcas possam ter o mesmo nome, podemos cair em algumas armadilhas. Os domínios disponíveis se reduzem cada vez mais.
Isso significa que temos que recorrer a algumas estratégias e técnicas que podem ajudar nesse processo. Vamos analisá-las ao longo do texto.
Quais os principais passos para o naming?
Os nove passos principais para o naming estão listados abaixo. Confira.
1. Impacto
Um bom nome deve causar impacto, deve ficar marcado na mente do consumidor. Certamente, você já viu os nomes daqueles suplementos para atletas. São denominações de impacto, que chamam logo a atenção dos esportistas.
Se os produtos serão vendidos também fora do país, vale a pena considerar um nome que cause impacto também nos consumidores desses países.
2. Concisão
Um nome curto tende a surtir mais efeitos que nomes longos. A concisão é importante. Confira os nomes das operadoras de celular: OI, CLARO, VIVO.
Outro nome que poderia dar certo para operadoras de telefonia seria ALÔ. São nomes simples que dizem tudo
3. Facilidade de escrita e pronúncia
Alguns talvez se enganem, julgando que nomes mais complexos possam causar mais impacto. Na verdade, quanto mais fácil de pronunciar e escrever, melhor será o nome.
Alguns nomes estrangeiros podem ser aproveitados (OK, HELLO), mas de modo geral devem ser evitados para não dificultar as coisas para os consumidores (devem ser usados conforme o perfil do público).
4. Agradabilidade do som
Você já sabe o que é naming e sabe que ele vai identificar sua marca no mercado. A agradabilidade do som é um critério relevante, concorda?
A maioria dos consumidores não se sentirá bem em pronunciar um nome muito complicado, desagradável aos ouvidos.
É interessante escolher nomes que soem bem, como AVON, NATURA, BOTICÁRIO, PAGUE MENOS.
5. Fácil memorização
Esse ponto está associado a outros, como nomes curtos e simples, pois são mais fáceis de memorizar. Às vezes, pode ser um nome mais longo, mas que rapidamente se firma na mente do consumidor, como COMPRE AQUI, BOM PREÇO, VITARELLA e outros.
O consumidor não pode ter muitas dificuldades em lembrar o nome de sua marca. Deve imediatamente se recordar, inclusive para fins de divulgação.
6. Transmissão da mensagem
O nome deve, não só promover impacto, mas ter um significado. Considere, por exemplo, a marca Nike. O nome foi inspirado na deusa Níkē, personificação da velocidade, da vitória e da força. Nike é representada por uma mulher com asas e foi uma ótima escolha para a empresa, que comercializa produtos esportivos.
7. Clareza
Você deve escolher um nome que seja claro e não dê margem a interpretações dúbias, seja na escrita, seja na fala — a não ser que a intenção seja realmente essa.
Algumas vezes, os nomes dúbios, além de criativos, podem causar impacto e ficar facilmente gravados na memória. Mas procure evitar nomes de conotações negativas.
8. Atemporalidade
Procure nomes que possam sobreviver à passagem do tempo. Quando usamos modismos, eles perdem a importância ao longo do tempo.
9. Disponibilidade para registro
É necessário ainda verificar se o nome desejado se encontra disponível nos órgãos responsáveis, como INPI (Instituto Nacional de Marcas e Patentes).
Verifique ainda se o domínio relacionado ao nome está disponível no mundo digital, consultando Registro.br.
Quais são os tipos de naming?
As nomeações podem ser divididas em sete tipos. Veja abaixo.
1. Descritivos
São nomes que transmitem o produto ou serviço da empresa e são muito comuns. São funcionais e utilitários, mas nem sempre criativos.
Eles deixam bem claro o que a marca é, o que a empresa realiza. Mas também são limitantes a medida em que a empresa começa a incorporar outros segmentos.
Exemplos: A Tarte, General Motors, Cantinho das Aromáticas, The Body Shop.
2. Evocativos
Nesse caso, usamos nomes que se valem de metáforas e sugestões para evocar o posicionamento da marca ou alguma experiência. São muito diferenciadores e criativos.
Geralmente são não-lineares e multidimensionais, com enorme potencial de significado e permanência — enfim, potencial de fazer sucesso entre os consumidores.
Exemplos: Amazon, Virgin, Nike, Patagônia.
3. Inventados
São nomes fantasiosos, fruto da criatividade. Nem sempre é fácil inventar um nome. Muitos são feitos a partir do grego, latim ou outra palavra estrangeira.
Devido à sua peculiaridade, eles podem levar muito tempo até adquirirem algum significado para o público. Por outro lado, são mais fáceis de registrar, já que é difícil duas ou mais pessoas inventarem o mesmo nome para sua marca.
Exemplos: Kodak, Google, Yahoo, Verizon.
4. Lexical
Nesse caso, usamos um jogo de palavras que deve ser memorizado, como frases, trocadilhos, palavras compostas, onomatopeias, palavras grafadas de forma errada, termos estrangeiros.
Exemplos: Coca-Cola, Dunkin ‘Donuts, Burger King, WordPress.
5. Acrônimos
São siglas e seu uso é muito antigo. Ainda hoje fazem sucesso entre os consumidores. Por outro lado, nem sempre os acrônimos são memorizados com facilidade e também são mais difíceis de registrar.
Exemplos: HP, KFC, IBM, UPS.
6. Geográficos
Esses nomes representam o local a que as marcas estão ligadas — geralmente, seu lugar de nascimento. São nomes mais fáceis de serem usados, simultaneamente, por mais de uma marca.
Exemplos: Maçã de Alcobaça, Lágrima do Mondego, Claus Porto, Quintas de Melgaço.
7. Fundadores
O nome do fundador é o nome da marca. É uma estratégia de naming tradicional que remonta há muitos anos. São nomes fáceis de registrar.
Exemplos: Ford, Martha Stewart, Hanna-Barbera, Mrs. Fields.
Agora você entende melhor o que é naming e como é um processo relevante para que sua empresa se torne mais competitiva e se destaque no cenário econômico.
O que achou do texto? Ainda tem alguma dúvida? Quais os tipos de naming que considera mais relevantes? Segue todos os passos para realizar o processo? Aproveite e se inscreva na nossa newsletter para receber mais dicas!