O ano de 2020 está sendo marcado por conta da pandemia do Covid-19, que obrigou várias lojas a fecharem as suas portas durante um longo período e trouxe algumas mudanças no varejo com as quais as empresas terão de se acostumar.
A verdade é que nada será como antes, e novas adaptações deverão ser feitas pelos negócios que queiram se manter atuantes no mercado. Uma delas é a migração de parte de suas operações para o online.
Neste post, nosso objetivo é trazer para você todas as mudanças ocorridas no varejo durante esse período e mostrar o que deve mudar daqui para a frente na área do comércio. Continue conosco e boa leitura!
O impacto da pandemia no varejo
O pequeno negócio, na maioria das vezes, tinha pouca ou nenhuma presença digital antes da chegada da pandemia. Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o comércio global recuará em cerca de 25% por conta das sanções impostas para frear as contaminações pelo vírus.
No entanto, para muitos comerciantes locais, o prejuízo será ainda maior. Afinal de contas, boa parte deles teve de manter suas lojas fechadas por um longo tempo, podendo ultrapassar a marca de dois meses.
Isso impacta não apenas o comércio varejista, mas toda a cadeia de produção, que fica sem contato direto com os seus clientes e não tem para quem vender a sua mercadoria.
Assim, a pandemia fez com que o setor varejista prestasse mais atenção a todos os seus parceiros de negócios, fornecedores e distribuidores, além de mapear as mudanças de comportamento de seus consumidores.
As mudanças no varejo após a pandemia
Como pode ser visto nesse cenário, é preciso uma adaptação geral do varejo para atender às demandas estabelecidas dentro do novo contexto criado. Veja algumas delas, a seguir!
A reinvenção das lojas físicas
Dentro do contexto de Covid-19, a ideia de cuidados com a higiene aumentou bastante, forçando o varejo a reinventar as lojas baseando-se nessa nova exigência.
O consumidor brasileiro está ainda mais atento ao conceito de limpeza, sendo que o ambiente ideal utiliza muito mais cores claras, vidros e espaços abertos e amplos, que permitam o distanciamento entre os clientes em seu interior.
O aumento da vulnerabilidade
O isolamento social forçado pela pandemia levou as pessoas a falarem sobre suas vulnerabilidades e necessidades. Todos ficaram mais sensíveis e predispostos a interagirem nas plataformas e redes sociais.
Essa é uma ótima oportunidade para criar uma conexão com os clientes, entendendo as suas reais dificuldades e trabalhando em conjunto para melhorar ainda mais a sua marca, oferecendo produtos e serviços que realmente tragam valor ao seu público.
A criação de um foco coletivo
A situação de crise fez com que as pessoas se unissem com um propósito em comum: combater o novo vírus, pensando coletivamente e se importando com a comunidade em geral.
Hoje, os clientes também exigem das empresas de varejo que assumam a sua responsabilidade social diante da crise e se unam à comunidade em ações que visem melhorar a vida de todos.
A experiência como exigência
Antes, já se falava sobre a importância da construção de uma experiência como forma de diferenciação no mercado e fidelização de clientes no varejo.
No entanto, após o vírus, o novo consumidor online passou a exigir uma jornada de compra ainda mais diferenciada, uma vez que boa parte dos varejistas têm migrado para o digital, aumentando a concorrência online.
O uso da opinião de influenciadores
Com o isolamento social, a quantidade de tempo conectado aumentou muito, levando os usuários a consumirem ainda mais conteúdos dos chamados influenciadores digitais, pessoas que atingem diversos públicos por meio de suas postagens.
A parceria com influenciadores que falem para o seu público-alvo é algo quase que obrigatório nesse momento, fazendo com que a sua empresa possa alcançar ainda mais pessoas e levar a sua mensagem por meio da opinião de alguém em quem elas confiam.
A obrigatoriedade da presença online
Por fim, a última — e talvez maior — mudança é a obrigatoriedade da presença online, fazendo com que muitos varejistas que não tinham planejado nenhum tipo de adesão ao modelo virtual repensassem essa decisão. Isso porque aqueles que atuavam no offline e online sofreram muito menos durante esse período de pandemia.
Os e-commerces pouco sentiram os impactos econômicos negativos e ainda obtiveram um maior acesso por conta do tempo online do consumidor. Afinal, muitos deles tiveram um primeiro contato com o comércio online durante a pandemia, e não voltarão a fazer negócios de outra maneira.
Assim, é preciso que o varejista reconquiste esses clientes, agora de forma digital.
A migração para o virtual
A migração para um modelo virtual pode ser feito de duas maneiras diferentes. A primeira delas é por meio de uma plataforma própria, necessitando da criação de um e-commerce.
Contudo, o comerciante que esta iniciando no mundo digital também pode optar por vender pelas redes sociais. Entenda melhor, a seguir!
E-commerce
No e-commerce, você pode criar a sua própria loja virtual, que funciona de forma muito parecida com uma loja física, existindo uma vitrine de produtos, carrinho de compras, área de pagamento e envio das mercadorias.
Redes sociais
Vender pelas redes sociais demanda menos investimentos, mas é algo mais manual e que traz mais trabalho para o comerciante. Nessa opção, é possível criar perfis para a sua loja, realizar todas as negociações por mensagens e finalizar a venda com links de pagamento.
Independentemente de qual tipo de migração você decidir fazer para a sua loja, é fundamental contar com um gateway que possa simplificar a integração com as principais formas de pagamento existentes hoje. Ofertar essa diversidade para o seu cliente, além de ser um grande diferencial, também pode auxiliar a sua empresa a vender ainda mais.
Como vimos, a pandemia do Covid-19 gerou uma série de mudanças no varejo que, provavelmente, continuarão sendo tendências nesse mercado. Por isso, esperamos que, ao longo deste post, você tenha aprendido formas de se adaptar a esse novo cenário de vendas.
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