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Economia de recorrência: o que é e quais são as tendências?

A economia de recorrência transforma mercados e cria uma maneira de relação entre modelos comerciais. Acompanhe nosso post e saiba mais sobre o assunto!

Economia de recorrência: o que é e quais são as tendências?

A experiência do cliente ao utilizar um serviço nunca foi tão importante quanto no mercado atual. A maneira como as organizações se relacionam com o usuário vem mudando radicalmente.

Antigamente, o consumidor pagava para adquirir um produto ou serviço, hoje ele paga para ter acesso a eles. Afinal, não é mais viável adquirir algo que daqui a alguns anos, ou até meses, estará ultrapassado. Essa nova modalidade é um tipo de super terceirização das operações e das tecnologias, chamado de economia de recorrência.

Para que você saiba mais sobre o assunto, mostraremos, neste artigo, o que é e quais são as últimas tendências da economia de recorrência. Continue a leitura e confira!

O que é a economia de recorrência?

Trata-se das mudanças nas relações comerciais entre consumidores, empresas e segmentos, que se baseiam no serviço prestado por meio de uma renovação periódica. Ou seja, as empresas cobram taxas para oferecer acesso a um tipo de bem ou serviço, pensando na utilidade, na conveniência e comodidade do consumidor.

A oferta desses serviços geralmente é feita por meio de planos de assinaturas flexíveis. O principal objetivo da economia de recorrência é permitir ao cliente o direito de acesso, e não a propriedade dele. Isso demonstra que o foco das empresas atualmente está na satisfação do cliente, na fidelização e na inovação mais acelerada.

Tipos de modelos que podem ser criados

De modo geral, qualquer relação comercial que exista um serviço prestado ou um produto oferecido e a possibilidade de uma renovação periódica está apto para o uso do sistema de recorrência. Ou seja, os serviços por assinaturas apropriados a diversos modelos de negócio.

É possível, por exemplo, criar uma mensalidade que assegure o acesso ilimitado ao serviço durante o período da assinatura se sua empresa trabalhar com prestação de serviços. Além disso, mercados que lidam com produtos não tangíveis podem seguir padrões já usados por empresas como a Netflix, que cobra uma mensalidade para acesso ilimitado ao conteúdo disponibilizado em sua plataforma.

Por outro lado, companhias que atuam com produtos físicos podem receber influência de modelos que cobram um valor por mês para enviar o produto para os seus clientes, como a assinatura do Clube do Livro.

Quais são as principais tendências desse modelo mercado?

Cada vez mais as empresas estão alinhando as necessidades dos consumidores às estratégias da economia recorrente para prosperar nos negócios. Isso porque, na atual era da sustentabilidade, as relações comerciais proporcionam mais valor para as pessoas.

Por meio dela, é possível acompanhar mais facilmente a previsão de receita e o custo de aquisição por cliente, melhorar o ticket médio, proporcionar experiências positivas no atendimento ao cliente, entre outros.

É importante destacar que a tecnologia está diretamente associada ao desempenho desse modelo de negócios, pois todo o processo de disponibilização do produto, cobrança e envio de notas fiscais é automático.

Muitas empresas no mercado estão perdendo o espaço para este novo modelo. O maior exemplo é o impacto dos serviços de streaming, como a Netflix, a Amazon e a HBO.

Além desses, existem outros tipos de serviços recorrentes de vários segmentos, que vão desde mercado fonográfico e academias com programas personalizados, até sistemas de gestão empresarial. Spotify, Smartfit, Mailchimp, Uber, Zendesk, Salesforce e Zuora são algumas das empresas mais famosas.

Outra tendência são as empresas de software como serviço, popularmente chamadas de SaaS. Elas disponibilizam soluções tecnológicas, via internet, com o objetivo de facilitar alguma operação realizada pelos usuários. No Brasil, cerca 60% das empresas SaaS apresentaram pelo menos R$ 1 milhão de receita recorrente por ano. As que atendem esse perfil são a Microsoft, a Adobe e a Superlógica, por exemplo.

Quais as principais vantagens desse tipo de negócio?

De modo geral, o modelo de economia recorrente é vantajoso para ambos os lados, tanto para as empresas quanto para os clientes.

Para as empresas, a economia de recorrência faz com que a receita seja regular, isto é, existe a possibilidade de prever os faturamentos futuros, o que ajuda no planejamento financeiro do negócio. Além da fidelidade dos clientes, do menor custo e dos relatórios mais completos referentes ao comportamento e necessidades do consumidor.

Já para os clientes, as vantagens são inúmeras, além da facilidade na prestação do serviço, a assinatura apresenta preços menores, melhor atendimento, atualizações constantes do serviço e mais comodidade. O consumidor também não precisa se preocupar com vencimento de boletos, entregas e outras questões comuns.

Quais formas de pagamento podem ser oferecidas?

O serviço pode variar de uma empresa para outra e conforme o sistema utilizado e o tipo de produto ou serviço fornecido. Porém, geralmente, consiste basicamente em um pagamento mensal, realizado, na maioria das vezes, por meio de pagamento via cartão de crédito ou débito e boleto bancário, em que o usuário acessa o serviço por uma plataforma, recebendo a compra automaticamente.

Isso quer que, enquanto o serviço continuar a ser prestado, o usuário deverá realizar os pagamentos, sendo possível cancelar ou alterar as premissas do contrato de forma simples e rápida, sem qualquer taxa de cancelamento.

O que fazer para criar ou migrar o seu negócio para a economia da recorrência?

Se a sua empresa tem a intenção de adotar a economia de recorrência, a primeira postura é colocar em prática um mapeamento. Isto é, compreender as particularidades e características da empresa, analisar quais as necessidades e expectativas dos consumidores e fornecer um serviço de qualidade aos usuários.

Além disso, é necessário estabelecer a precificação dos planos. O valor não pode ser muito alto, para não afastar os clientes, e nem tão baixo, para não ter prejuízo. Para os usuários, esse modelo pode ser prático, eficiente e libertador em um contexto de consumo constantemente diferente.

No caso de um serviço de assinaturas, é fundamental que a cobrança seja automatizada, para evitar a preocupação em gerar boletos todos os meses. Também é necessário definir o modelo de vendas a ser utilizado para atrair e fidelizar clientes.

Vale ressaltar que ninguém quer assinar um serviço que fique estagnado por um longo período. Nesse caso, é importante oferecer atualizações e novas funcionalidades para os assinantes – esse é um grande diferencial para promover a fidelização e o sucesso do negócio.

Em suma, para que as empresas façam parte desse modelo, alguns princípios são necessários:

  • simplicidade no acordo e no cancelamento;
  • preços baseados em consumo ou tabelas;
  • serviços claros e acessíveis;
  • serviços e produtos “as a servisse” (direitos de acesso e não propriedade);
  • facilidade, comodidade e utilidade.

Por fim, nota-se que a economia de recorrência oferece diversos benefícios tanto para as empresas quanto para os clientes. A utilização de plataforma de gestão faz com que o serviço prestado aos usuários seja eficiente e de qualidade, garantindo maior segurança na organização das informações.

Agora que você já sabe como funciona a economia de recorrência, que tal conhecer 5 estratégias de e-mail marketing para utilizar no seu e-commerce? Leia agora mesmo nosso conteúdo e fique por dentro do assunto!

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