Para quem deseja se destacar no mercado comercial (online e físico), é importante atualizar-se com frequência. Afinal de contas, as mudanças ocorrem a todo instante, o que mostra a necessidade de acompanhar tudo o que acontece. Além da revolução tecnológica, o período pandêmico atual gerou mudanças profundas no comportamento de consumo das pessoas.
Durante o isolamento social, ocorreram alterações significativas nos hábitos da sociedade, e a sua empresa precisa se adaptar. Assim, é possível adotar estratégias e ações pontuais para melhorar os resultados do negócio.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo. Nele, você vai entender como a pandemia mudou o comportamento de consumo dos clientes, bem como quais são as tendências mais relevantes. Veja!
Qual é o impacto da pandemia nos hábitos de consumo?
A transformação digital já estava a passos largos, mas ela foi acelerada após a chegada da Covid-19 ao mundo. A desconfiança em usar aplicações de serviços quase acabou, o que reflete o crescimento de compras online e abertura de contas digitais. Além dos impactos financeiros em todos os setores sociais, esse cenário despertou novos hábitos e demandas no público em geral.
Por estarem constantemente conectados, os consumidores esperam que as marcas também se habituem a esse cenário. É indispensável investir em uma experiência personalizada, integrada e segura aos clientes, por exemplo. Os contatos online (mensagens instantâneas, chats, e-mail, redes sociais) também devem ser reformulados, pois a procura aumenta a cada dia.
Quais foram as principais mudanças no comportamento do consumidor?
As mudanças causadas pela pandemia precisam ser catalogadas e analisadas para seu negócio adotar uma estratégia customer centric. Conheça os comportamentos que afloraram durante esse período.
Consumo mais consciente
Com a insegurança de muita gente em perder o emprego ou diminuir o poder de compra, os hábitos de consumo foram revistos. Logo, a etapa de decisão se tornou mais lúcida e menos impulsiva. A vontade por novos produtos ficou mais moderada, requerendo uma estratégia mais robusta por parte das empresas, especialmente em relação à fidelização.
Aumento das compras online
O e-commerce cresceu muito nesse período. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), o faturamento do varejo virtual cresceu 56,8% até agosto de 2020 e atingiu R$41,92 bilhões. E os setores que estão em crescimento são moda, perfumaria, alimentos, saúde e serviços.
Essa estatística é explicada pelo receio que as pessoas têm em ir pessoalmente a estabelecimentos físicos e pegar a doença. Dessa forma, quem já fazia compras online, comprou mais. E quem ainda não tinha esse costume, comprou pela primeira vez. A tendência é que essa conduta faça parte dos hábitos de consumo das pessoas no pós-crise.
Crescimento do e-grocery
Para quem não conhece, a palavra inglesa, “grocery” significa mercearia. Ou seja, representa o comércio de itens alimentícios. Já o prefixo “e” representa a venda de alimentos pela internet. O destaque é que o Brasil tinha poucas investidas nesse ramo, mas a aquisição de consumíveis ganhou força durante o isolamento social.
Embora o país não tenha aderido ao lockdown, muita gente viu o e-grocery (sem saber o seu significado) como uma alternativa mais prudente e segura de adquirir mantimentos. Além disso, a comodidade de repor itens da despensa chamou a atenção dos consumidores. A potencialidade dessa tendência fez com que os vendedores inovassem o modo de ofertar produtos.
Crescimento da procura por itens relacionados à saúde
Medicamentos, suplementos alimentares, itens de esporte, produtos de higiene e limpeza. Todas essas mercadorias ganharam prioridade na pandemia, pois manter a saúde física e mental diminui as chances de adoecer. O destaque fica por conta da criação e combos a fim de gerar desconto para os clientes, aumentar as vendas e diminuir o estoque.
Consumo de soluções digitais
Outro comportamento de consumo bastante notório é a procura frequente por soluções digitais. Entre os serviços que foram priorizados, estão:
- consultas por videochamada com profissionais da saúde (médicos, educadores físicos, nutricionistas etc.);
- lives via celular e computador;
- leitura de livros digitais;
- serviços de entretenimento online;
- softwares de home office.
Com o fechamento de estabelecimentos e espaços de cultura e lazer, também aumentou a adesão a serviços de streaming e videoconferência para se comunicar com familiares, amigos e colegas de trabalho.
Aumento das vendas consultivas
A abordagem agressiva para gerar credibilidade nos consumidores não funciona muito bem, e a tendência é que se torne extinta. Embora a consolidação digital fortaleça os canais de contato online, o público prioriza o contato humano.
Uma maneira de usufruir dessa tendência é investindo no live commerce, que mescla o streaming com as vendas online. Dessa forma, o vendedor fica mais próximo do público, as transmissões nas mídias sociais geram autoridade na hora de apresentar o catálogo de produtos.
Obsessão por segurança
Serviços sem contato físico, normas sanitárias e mercadorias que higienizam e aumentam a imunidade são demandas que os compradores não abrirão mão tão cedo. Todos os critérios de saúde e limpeza promovidos na pandemia devem permanecer. As empresas em geral precisam deixar claro que continuam respeitando e aplicando os protocolos de saúde em respeito aos colaboradores e à sociedade.
O que fazer para se adaptar à nova realidade do mercado?
Considerando a realidade dos comércios nesse cenário de transformações frequentes, o segredo para se manter competitivo e rentável é adequação. Como mencionado, a Covid-19 foi o veículo para alterações consideráveis no comportamento de consumo das pessoas.
Nesse sentido, só restou uma alternativa a ser seguida: inovação e uso de tecnologias. Conforme o tempo passa e a pandemia prossegue, mais clara fica a necessidade de as companhias se apoiarem no uso de soluções digitais.
Atualmente, marcar presença na web, coletar e utilizar dados, investir na automação de processos, disponibilizar canais de interação, atendimento e vendas, é a melhor maneira de fortalecer a empresa e expandi-la.
Com mais pessoas passando a usar a internet para praticamente tudo, e com mais marcas explorando essa ferramenta poderosa, torna-se indispensável qualificar a experiência no seu nicho de mercado. É necessário garantir atendimento mais eficientes, rápidos e personalizados.
Para concluir, o cenário atual mostrou ao ramo comercial que apostar em operações digitalizadas e imediatistas, que diminuem a necessidade de atividades manuais, o uso de papéis e os encontros presenciais é o futuro. Além disso, o comportamento de consumo dos consumidores deve ser acompanhado durante e após o período pandêmico, pois hábitos e demandas mudam constantemente.
Se você achou este artigo útil, que tal aprimorar seus conhecimentos sobre o tema? Saiba o que as pessoas mais valorizam ao fazer uma compra online!